Neuroarquitetura
Você já havia ouvido falar sobre a neuroarquitetura? O termo refere-se ao estudo da neurociência aplicada à arquitetura. Em outras palavras, como o espaço físico pode impactar o comportamento humano olhando dessa maneira para o ato de projetar com um viés mais científico que nos faz perceber os espaços através de um olhar mais profundo para o ser humano possibilitando melhorar a construção dos ambientes.
Os espaços arquitetônicos funcionam como espécies de âncoras para a memória. Encontramos nosso lugar na sala por meio de nossa percepção sensorial; o cérebro faz uso de superfícies e sistemas espaciais para armazenar e organizar o mundo em que vivemos. O entendimento desse princípio forma a base para a transferência dos resultados de pesquisas neurocientíficas recentes para o exercício da arquitetura.
Nesse cenário, a neuroarquitetura conecta a neurociência, a teoria da percepção e a psicologia da Gestalt, à arquitetura, em uma atuação holística que se concentra nas leis da formação de estruturas e no movimento do indivíduo dentro do espaço arquitetônico.
Determinados aspectos dos ambientes fazem o cérebro gerar diversas emoções e sensações. Com isso, a neurociência fornece pistas valiosas para os arquitetos sobre como criar e distribuir espaços que estimulem esses resultados.
Nós passamos 90% do tempo em ambientes contruídos, por isso a maioria das nossas memórias e momentos marcantes estão ligadas à um ambiente físico. Com isso, deve-se levar em consideração o impacto que o ambiente pode causar nas emoções e gerar memórias positivas na vida das pessoas.